Uma verdadeira obra de arte ao ar livre, essa é a Praça Tiradentes, localizada no coração da cidade histórica de Ouro Preto (MG), local onde Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes teve sua cabeça exposta no ano de 1792 em Vila Rica ou Ouro Preto nos dias de hoje.
No mesmo local onde havia um poste utilizado para exposições, encontra-se hoje um monumento ao mártir da independência. Curiosamente, a estátua feita em bronze está de costas para a então residência oficial do governador.
Por volta do ano de 1748, já havia começado a funcionar no local o novo Palácio dos Governadores, hoje, a praça é marcada por dois prédios incríveis: Museu da Inconfidência (Casa da Câmara e Cadeia – 1748) e o Museu de Ciência e Técnica (Palácio dos Governadores).
O local era conhecido no século XVIII como Morro da Santa Quitéria, enquanto durante todo século XIX, se chamou Praça da Independência. No ano de 1894, com a inauguração do monumento em homenagem a Tiradentes, foi nomeada como Praça Tiradentes.
Para colaborar ainda mais à toda beleza encontrada no local, há um admirável conjunto de casas coloniais que se destacam como Conjunto Alpoim: diversas casas que haviam sido projetadas por José Fernando Pinto Alpoim, atuais edifícios do número 52 ao 70.
Entre a composição, está a residência de Dom Manoel de Portugal e Castro, último governador da Capitania de Minas Gerais no período colonial. As três grades das sacadas revelam um mistério, pois é possível encontrar a mensagem: “para memória do benefício imortal teu nome fica gravado neste metal”.
Existe uma lenda que conta que a amante do governador havia mandado gravar essa mensagem na sacada de sua casa. Essa é a Casa da Baronesa, nº 33, onde atualmente pode-se encontrar a sede do IPHAN.